segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mulheres na ciência

          As mulheres contribuíram para a ciência desde os primeiros dias, mas não foram reconhecidas. Historiadores interessados em estudos sobre gênero e ciência trouxeram à luz as contribuições femininas, as barreiras enfrentadas e as estratégias implementadas para conseguir a aceitação do trabalho científico.
         O envolvimento de mulheres no campo da medicina foi registrado em diversas civilizações antigas. Uma egípcia, Merit Ptah (2.700 a.C.), definida numa inscrição como "médica chefe", é o mais antigo registro de de uma mulher na história da ciência. Agamede foi citada por Homero como uma curadora na Grécia Antiga antes da Guerra de Tróia. Agnodice foi a primeira mulher médica a exercer a profissão de maneira reconhecida pela lei na Atenas do século IV a.C.
          O estudo da filosofia natural na Grécia Antiga era aberto às mulheres. Exemplos como os de Aglaonice, que previa eclipses; e Theano, matemática e física, pupila e possivelmente também mulher de Pitágoras, da escola de Crotona, na qual estudavam muitas outras mulheres.
         Existem muitos registros de mulheres que contriburiam para a proto-ciência da alquimia em Alexandria por volta do primeiro ou segundo século a.C., onde a tradição gnóstica valoriza as mulheres. A mais conhecida, Maria, a Judia, foi a inventora de equipamentos para a química, como o banho-maria (de onde o nome Maria, em homenagem) e um tipo de alambique ou aparelho de destilação simples.
         Hipátia de Alexandria (370-415) era filha de Theon, acadêmico e diretor da Biblioteca de Alexandria. Ela escreveu textos sobre geometria, álgebra, astronomia, e credita-se a ela a invenção do hidrômetro, de um astrolábio e um instrumento para destilar água.
         A educação universitária era disponível para algumas mulheres na Idade Média européia. A física Trotula supostamente ocupou uma cadeira na Escola de Salerno no século XI, aonde ministrou aulas a mulheres da nobreza italiana, um seleto grupo por vezes referido como "as senhoras de Salerno". Inúmeros textos que se referem à medicina feminina, em obstetrícia e ginecologia, entre outros tópicos, também são a ela creditados. A Universidade de Bolonha permitia às mulheres assitir aulas desde o começo em 1088; Dorotea Bucca ocupou uma cadeira em medicina no século XV. De uma maneira geral, eram excluidas das universidades.
        Conventos medievais foram outro ambiente de educação para mulheres, e algumas dessas comunidades ofereciam oportunidades para que as mulheres contribuissem para a pesquisa acadêmica. Um exemplo foi a alemã Hildegard de Bingen, cujos inúmeros e prolificos escritos abrangiam os mais variados assuntos científicos, como medicina, botânica e história natural .

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mulheres_na_ci%C3%AAncia

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Catálogo de Teses

Teses defendidas na Fundação Oswaldo Cruz a partir de 1980. Centenas de teses estão disponíveis em texto completo.

A BVS Fiocruz

O desenvolvimento da Biblioteca Virtual Fiocruz vem reafirmar a importância da informação científica e tecnológica em saúde demonstrada pela Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, a partir de um contexto histórico no que concerne a organização e estruturação institucional.

Esse modelo de política institucional se reflete na criação da Coordenação de Bibliotecas Virtuais em Saúde, investindo no projeto internacional de Bibliotecas Virtuais em Saúde como parte da iniciativa de integrar todas as Bibliotecas Virtuais em Saúde - BVS em uma rede colaborativa.