segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

XI Semana da Mulher

Mulheres, gênero e violência: visões nacionais e internacionais
 
 Coordenadora Geral: Tânia Suely Antonelli Marcelino Brabo (NUDHUC/UNESP/Marília)
 
A XI Semana da Mulher da UNESP, é um evento de natureza acadêmico-científico, multidisciplinar, que tem como objetivo apresentar e debater estudos sobre a temática da mulher e das relações sociais de gênero tendo como público alvo estudantes dos cursos de graduação e de pós-graduação da Faculdade de Filosofia e Ciências-UNESP/Campus de Marília, de outras Instituições de Ensino Superior, professores(as) de todos os níveis de ensino e comunidade em geral.
 
 
A XI Semana da Mulher vai acontecer entre 09 a 11 de abril de 2013, em Marília, na UNESP.
 
Local: Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp - Campus de Marília
Av. Hygino Muzzi Filho, 737 Bairro: câmpus Universitário 17.525-900 - Marília, SP
 
 

Envio de Trabalhos: 11/1/2013 a 20/3/2013
 
 
 
Cartaz

Fazendo Gênero 10 - Desafios Atuais dos Feminismos


O Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 - Desafios Atuais dos Feminismos se realizará em Florianópolis, Santa Catarina, entre 16 a 20 de setembro de 2013 e será promovido pelo Centro de Filosofia e Ciências Humanas, pelo Centro de Comunicação e Expressão, bem como por outros Centros da UFSC, em parceria com o Centro de Ciências Humanas e da Educação da UDESC.
 
O Fazendo Gênero 10 visa favorecer a articulação dos estudos de gênero com abordagens que envolvem outras categorias de análise como classe, raça, etnia e gerações; criar espaços de troca de experiências e diálogo entre investigadoras/es acadêmicas/os e aquelas/es ligadas/os a outras entidades e aos movimentos sociais; incentivar a participação de estudantes de graduação e de pós-graduação nas discussões travadas no campo dos estudos feministas e de gênero, possibilitando uma formação mais qualificada na área, e produzir conhecimentos que possam resultar em material bibliográfico a ser publicado em livros e periódicos sobre o tema.

O período de inscrições  para  apresentação de trabalhos nos Simpósios Temáticos (STs), sob a forma de Comunicação Oral acontecerá entre 25 de novembro de 2012 e 20 de março de 2013.
 
 
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

 
Maria Cristina Soares Guimarães
 
Resenha de: MORIN, Edgard. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 12 ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2007. ISBN: 978-85-7014-048-7.
 
 
 
 O que há de novo em apresentar uma resenha do livro "Os sete saberes necessários à educação do futuro"? Centenas de resenhas e comentários já foram escritos e publicados nesses últimos quase 15 anos, o que atesta a pertinência e atualidade da discussão, ainda que permaneça em aberto a discussão sobre a real possibilidade de um outro processo educativo. Sim, por que não se trata de conteúdos, trata-se, antes, de colocar em marcha um processo de educação que esteja implicado com o futuro, com a sustentabilidade do planeta, com a democracia, com a equidade e com a justiça social. Nada mais atual, portanto, em tempos de Rio +20. Nada mais atual, principalmente, em tempos de um compromisso radical da saúde com a educação permanente.
Morin nos convida a pensar em um mundo crescentemente complexo, mutante, múltiplo, mestiço e imprevisível; um mundo onde a incerteza é a regra, e o conhecimento deve ser mobilizado não para produção de certezas (essas inexistentes), mas como força e fonte de
inovação para enfrentar o imprevisto e o incerto, em um dinâmica que (re)cria configurações, arranjos e perspectivas. Enfrentar a incerteza e abraçar o imprevisto demanda acolher uma pluralidade de tipos de conhecimento, em busca do diálogo e da inclusão. Não há, aqui, um estatuto epistemológico privilegiado para um tipo de conhecimento. Ou contrário, a educação do futuro pede a porosidade dos limites disciplinares e a religação de saberes. A educação do hoje e do futuro, pedem, portanto, um devir, a aprendizagem como processo contínuo, a educação em ato e em potência.
São sete as lições que Morin deixa para os educadores.
A primeira, onde discorre sobre os erros e ilusões do conhecimento, Morin nos lembra de que o processo educativo não nos ensina o que é o conhecimento, que se nos apresenta como acabado. Uma educação sustentável e inclusiva é aquela que clama pela lucidez, pela identificação da origem de erros, das ilusões e das cegueiras. Isso faz da educação um processo crítico, e do conhecimento, uma ação consequente. Decorre daqui a segunda lição, que discorre sobre os princípios do conhecimento pertinente, aquele que pertence ao território e está tecido na cultura e nas práticas sociais.
A terceira lição, discutir a condição humana, nos traz que o ser humano é um complexo de condições física, biológica, psíquica, cultural, social e histórica. Inscreve-se ai um destino multifacetado e aberto da humanidade o que pede, mais uma vez, integração de saberes de forma a refundar um homem (mulher) que está retalhado(a). Unir identidades separadas pelos domínios disciplinares do conhecimento conduz a discussão da "Identidade da terra", que fala de uma educação comprometida com novas formas de solidariedade, que pense o futuro da espécie humana em perspectiva planetária como quarta lição fundamental.
Uma educação que prepare para "confrontar as incertezas" deve investir em estratégias e metodologias que enfrentem os imprevistos e que possam agir usando a informação que é produzida e adquirida ao longo do tempo. Na sexta lição, "Ensinar a compreensão", Morin alerta para o paradoxo do nosso tempo: ainda que os meios de comunicação abundem, a incompreensão permanece. Entender uns aos outros implica em um esforço de empatia e generosidade, o acolhimento é, por certo, um ato para vencer a barbárie do desentendimento, fonte de racismos, discriminação e discórdia.
Na última lição de uma educação comprometida com a sustentabilidade é apontado a importância da "ética do gênero humano", ou, a educação deve estar vinculada a uma "antropo-ética", uma ética propriamente humana, onde seja ressaltada a autonomia individual, a participação comunitária e a consciência planetária. Uma educação, enfim, que promova a hominização na humanização.
A centralidade do homem-mulher; o acolhimento de um conhecimento mestiço, forjado na prática e tecido na cultura; um processo educativo que abrace a vida naquilo que ela tem de múltiplo e vulnerável, mas que tenha um potencial de criação e reconfiguração, está no coração da proposta da educação permanente, um continuum que se fortalece na recursividade diária entre teoria e prática.

1º SIMPÓSIO DE MULHERES NA CIÊNCIA DO NUPESC em 2013

Neste ano de 2013 o NUPESC realizará diversos eventos sendo o primeiro no dia 8 de Março, uma homenagem as Mulheres Cientistas em pleno dia Internacional das Mulheres.
O (SIM) Simpósio de Mulheres na Ciência, é um evento que conta com a Parceria do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) onde acontecerá o Simpósio.
A taxa é de 15 Reais, entretanto todas as Mulheres que participaram do nosso último evento terão gratuidade de inscrição, bastando apenas nos enviar um e-mail com os seus dados.
Veja através do Link a seguir como Participar deste grande evento Anual do NUPESC :