quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O bibliotecário no tratamento de dados oriundos da escience: considerações iniciais


Acesse:http://www.scielo.br/pdf/pci/v19n3/a10v19n3.pdf


Autores:

Maira Murrieta Costa
Doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília. Mestre em Ciência da Informação.
 
Murilo Bastos da Cunha
Professor titular da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília.Phd em Information Science pela University of Michigan

 
 
Resumo: Contextualiza o surgimento do termo e-science e as tecnologias necessárias para apoiar a pesquisa colaborativa do Século XXI. Argumenta que os dados coletados por instrumentos tecnológicos tais como telescópios, satélites, sensores especializados podem ser considerados como informação cientifica e, portanto, precisam ser tratados de forma a viabilizar a sua organização, recuperação, difusão e preservação para auxiliar no desenvolvimento de pesquisas futuras. O artigo tem como objetivo discutir o papel do profissional da informação no tratamento dos dados oriundos da e-science. Demonstra que nos Estados Unidos e no Reino Unido os bibliotecários já estão atentos à necessidade de tratamento desse novo tipo de dado. Discute o conceito da e-science no cenário brasileiro.

 
Perspectivas em Ciência da Informação, v.19, n.3, p.189-206, jul./set. 2014


 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

ϟ●• História e Sociedade •●ϟ: A mulher no Brasil Colônia


 Acesse:



[A mulher índia] Conforme comentava o padre Manoel da Nóbrega em carta de 1550, apenas os homens pobres se casavam com as índias, enquanto os ricos, que pretendiam voltar a Portugal, não o faziam, muitas vezes por serem casados.

No entanto, a razão mais provável para a relutância dos ricos em se casar deveu-se à legislação portuguesa que dava privilégios especiais aos chamados “homens bons” – ricos proprietários que ocupavam cargos municipais, militares e honoríficos e que gozavam de privilégios jurídicos semelhantes aos da nobreza. Para que pudessem ser homens bons era preciso que suas esposas fossem cristãs velhas, brancas e sem mancha de trabalho manual ou comércio de loja aberta. Se fossem cristãs novas, negras, mulatas, índias ou filhas de artesãos ou pequenos comerciantes seus maridos e filhos poderiam ocupar posição de mando ou honra. É por isso que toda vez que a história registra casamentos com índias fala-se em princesas ou filhas de “principais” (ou chefes) que traziam alianças vantajosas para os brancos. É o caso de Diogo Álvares Correia, o Caramuru, com Catarina Paraguaçu e o de Jerônimo de Albuquerque com a filha de Arcoverde. MESGRAVIS, Laima. O Brasil nos primeiros séculos. São Paulo: Contexto, 1994. p. 57-58.

[A mulher no Brasil colonial] Se a mulher desempenhou em todas as civilizações o papel de provedora de alimentos da família e de responsável pela organização doméstica, nos primeiros tempos da colonização, em virtude da falta de mulheres brancas, as índias assumiram seu lugar, ensinando a socar o milho, a preparar a mandioca, a trançar as fibras, a fazer redes e a moldar o barro. Nos séculos subseqüentes, as portuguesas uniram-se a elas para comandar as grandes vivendas rurais e tiveram como aliadas as escravas negras. No espaço do domicílio, e no que toca aos costumes domésticos, a figura feminina ganhou destaque, embora seja inegável que sua importância e influência na colonização não ficaram restritas à esfera doméstica, pois até nas bandeiras elas estiveram presentes, compartilhando com os homens inúmeras aventuras e o trabalho do dia a dia.

Era, todavia, a cargo delas que ficava o asseio e a limpeza da casa, a preparação dos alimentos, o comando das escravas e dos índios domésticos, além de grande parte da indústria caseira. Afinal, toda a sua educação era voltada para o casamento, para as atividades que deveriam desempenhar enquanto mães e esposas. Não causa espanto, pois, que nas denúncias feitas ao visitador inquisitorial na Bahia e em Pernambuco, no século XVI, as mulheres fossem o alvo preferido das acusações de práticas judaizantes referentes a costumes domésticos. ALGRANTI, Leila Mezan. Famílias e vida doméstica. In: SOUZA, Laura de Mello (org.). História da vida privada no Brasil, vol. 1: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 120.

[A mulher escrava] Um riacho sombrio porém límpido deixa correr suas águas borbotantes através de largos leitos escavados nos barrancos, que ficam entre dois esporões a pique da montanha do Corcovado. Passando por suas margens, vêem-se grupos de lavadeiras dentro d’água ou batendo roupa sobre as pedras que se espalham em blocos ao longo do riacho, muitas delas vêm da cidade, de manhã muito cedo, carregando suas pesadas trouxas de roupa suja na cabeça, e, à tarde, voltam com roupas limpas na água corrente e coradas ao sol. Vêem-se vários pontos fumegando fogo, onde cozinham a comida; e grupos de criancinhas brincam em volta delas, algumas bastante crescidas para engatinhar até junto de suas mães; a maior parte, porém, foi carregada até ali nas costas das sobrecarregadas lavadeiras. Mulheres escravas, de vários ofícios, podem ainda ser vistas carregando seus filhos (...). Fazem lembrar as “pappoose” cavalgando às costas de suas mães, índias da América do Norte; porém o modo diferente de amarrar as crianças em posição fixa produz um efeito bem diverso. A estreita tábua sobre a qual a criancinha índia é atada, dá-lhe a sua forma proverbialmente ereta, ao passo que a posição encurvada que conservam as pernas da criancinha preta envolta na cintura materna produz-lhe membros arqueados para toda a vida... KIDDER, Daniel P.; FLETCHER, J. C. O Brasil e os brasileiros. São Paulo: Nacional, 1941. p. 147. Apud: NEVES, Maria de F. R. das. Documentos sobre a escravidão no Brasil. São Paulo: Contexto, 1996. p. 70.
 
 

Prorrogadas as inscrições para Prêmio Igualdade de Gênero

Objetivo do prêmio, que recebe inscrições até 18 de março, é estimular reflexão crítica sobre desigualdade entre mulheres e homens.
 Sobre o Prêmio

Após nove edições, o concurso já recebeu mais de 26 mil inscrições e premiou diversas redações e artigos científicos em todas as faixas educacionais consideradas para premiação. Na 9º edição, foram 2.031 inscrições.

O concurso é uma iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (MCTI/CNPq), do Ministério da Educação (MEC) e da ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para o Empoderamento das Mulheres e a Igualdade de Gênero.

 



VII Encontro de Arquivos Científicos, nos dias 24 a 26 de junho de 2015




O Museu de Astronomia e Ciências Afins e a Fundação Casa de Rui Barbosa promovem o VII Encontro de Arquivos Científicos, nos dias 24 a 26 de junho. Os trabalhos podem ser enviados até o dia 9 de março.

XI CONGRESO NACIONAL DE HISTORIA DEL PAPEL EN ESPAÑA 2015





    
XI CONGRESO NACIONAL DE HISTORIA DEL PAPEL EN ESPAÑA 2015
Archivo General de Indias (Sevilla)
17 a 19 de junio de 2015
Organiza AHHP: Asociación Hispánica de Historiadores del Papel.

 

Desde la Asociación Hispánica de Historiadores del Papel (AHHP) se solicita el envío de ponencias para participar en el Congreso que se celebrará los días 17 a 19 de junio de 2015 en Sevilla, teniendo como sede el Archivo General de Indias.
Para el desarrollo del Congreso se han establecido diferentes grupos de trabajo, distribuidos en: Técnicas de fabricación del papel. Investigación; Investigación, Papel para usos especiales; Papel hispano-árabe; Presencia del papel español en Hispanoamérica; Comercio papelero. Legislación; Filigranas; Historia del papel. Sociología; Arqueología industrial; Terminología; Tintas. Técnicas de impresión; Conservación y restauración.
Los interesados en participar, deberán enviar trabajos originales e inéditos. El consejo de redacción tiene la facultad de rechazar las comunicaciones que por su tema o calidad científica no se ajusten a las características del Congreso.
EI texto debe ser entregado en copia de papel y soporte informático en formato Microsoft Word, letra Arial, tamaño 11, con espacio interlineal 1,5 y márgenes de 1,5 cm. Las notas irán a pie de página. Tendrá una extensión máxima de 20 páginas e irá encabezado por: Título de la comunicación (en mayúsculas y negrita), nombre del autor y la institución a la que pertenece, correo electrónico de contacto seguido por un pequeño resumen del trabajo y las palabras clave. El resumen se deberá presentar tanto en español como en inglés, y contendrá los aspectos generales del trabajo, con una extensión aproximada de 150 palabras y 5 palabras clave (también traducidas al inglés).
No se establece un número máximo de fotografías o imágenes (blanco y negro) y éstas irán introducidas en el texto, donde deberá indicarse la inserción de cada figura o imagen en el lugar correspondiente. Las imágenes digitales serán guardadas en un fichero independiente al texto en archivo tipo “.tiff”, con la máxima resolución posible (se aconseja unos 300 ppi y un tamaño 10x15 cm., pudiendo comprimirse en “.zip”).
Todos los libros y artículos que se refieran en las citas dentro del texto han de recogerse en una bibliografía final ordenada alfabéticamente según los apellidos de los autores, y dentro de las obras del mismo autor, por orden cronológico.
Los textos deben ser enviados a la sede de la AHHP antes del 16 de abril de 2015 ya que como en ediciones anteriores, las actas se entregarán al inicio del congreso.
Inscripción y matrícula
El precio de la inscripción, en la que se incluyen las actas, documentación y asistencia a los actos programados será de 45€ para los Socios de la AHHP y 50€ para el resto de personas interesadas.
El pago de la inscripción irá a nombre de la Asociación Hispánica de Historiadores del Papel, y se ingresará en CC/ 2100 4380 20 0200111204 (La Caixa: Glorieta Ruiz Jiménez, 3 - 28015 Madrid). La fotocopia del ingreso bancario y la hoja de inscripción al Congreso deberán enviarse a la dirección de contacto de AHHP (ASPAPEL).

Lugar de celebración:
Archivo General de Indias
Avenida de la Constitución, s/n
41004 - Sevilla
Tlf.: 954 50 05 28

Más información:
Asociación Hispánica de Historiadores del Papel (AHHP)
ASPAPEL
Avda. de Baviera, 15
28028 - Madrid
Tlf.: 91 576 30 03
Fax: 91 577 47 10
aspapel@aspapel.es
http://www.ahhp.es

Iphan oferece 20 bolsas de estudo para Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural



Até 2 de março, interessados em participar da seleção das 20 bolsas de estudo  para Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural podem se inscrever no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O início das atividades será em dia 3 de agosto de 2015.
As inscrições são gratuitas e só serão aceitas por Sedex, carta registrada com aviso de recebimento ou entregue em mãos exclusivamente na Secretaria da Coordenação do Mestrado, na cidade do Rio de Janeiro, no seguinte endereço:
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN
Coordenação-Geral de Documentação e Pesquisa – Copedoc
Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural
Palácio Gustavo Capanema
Rua da Imprensa, 16/808 – Centro
20.030-120 – Rio de Janeiro - RJ
A seleção inclui análise de currículo, carta de exposição de motivos e avaliação de ensaio elaborado pelo interessado, que também deverá passar por prova e entrevista.
A seleção dos bolsistas consiste em quatro etapas. A lista dos habilitados levará em conta a formação conforme a necessidade da vaga nas unidades do Iphan nos Estados do Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.
As informações sobre a seleção serão divulgadas no site do Iphan.

Sobre o curso

Com duração de dois anos, o Mestrado Profissional, reconhecido pelo Ministério da Educação, destina-se a formar profissionais para atuar no campo da preservação do patrimônio cultural. O curso associa práticas de preservação nas unidades da instituição ao aprendizado teórico-metodológico e à pesquisa.
Para a titulação, o aluno terá de produzir uma dissertação, cujo objeto de estudo deverá tratar de tema de interesse da instituição, identificado no contexto das ações da unidade do IPHAN onde desenvolve suas atividades práticas.

Bolsas

A bolsa de mestrado do IPHAN é de R$ 1.500,00 mensais, mais R$ 2.400,00 (de auxílio-módulo) para alunos de fora do Rio de Janeiro para financiar despesas com hospedagem, alimentação e transporte em decorrência de sua participação nos 1º e 2º módulos de aulas na cidade do Rio de Janeiro.  O estudante também receberá o auxílio-pesquisa, em quatro parcelas de R$ 500,00 cada, e o auxílio-dissertação, de R$ 500,00 em parcela única, para cobrir despesas com impressão e encadernação da dissertação.
 

O dia em que a Rainha Elizabeth II mostrou a um rei machista que mulheres mandam bem ao volante

Acesse:
http://www.flatout.com.br/o-dia-em-que-a-rainha-elizabeth-ii-mostrou-a-um-rei-machista-que-mulheres-mandam-bem-ao-volante/


Se você é uma pessoa ligada no noticiário, deve saber que o rei Abdullah da Arábia Saudita foi encontrar seus deuses pessoalmente na última sexta-feira (23). Abdullah governou o país nos últimos dez anos e, embora tenha sido um reformista, garantindo às mulheres certos direitos que elas não tinham, elas ainda continuam sem poder dirigir no país árabe.
Não se sabe ao certo qual a opinião do finado rei sobre mulheres ao volante, mas sabemos que ele teve ao menos uma prova de que elas podem ser boas de braço. E esse exemplo foi dado pela mulher mais poderosa do planeta, a Rainha Elizabeth II. O episódio aconteceu em 1998, durante uma visita do rei Abdullah quando este ainda era um príncipe. Ele viajou à Escócia para conhecer o Castelo de Balmoral, uma das propriedades da família Real nas Highland.
Segundo as palavras do embaixador britânico na Arábia Saudita, Sherard Cowper-Coles, após o almoço a Rainha ofereceu ao monarca árabe um passeio pela propriedade a bordo de seus Land Rover. Os carros esperavam a comitiva na frente do castelo, e Abdullah foi orientado a sentar-se no banco do passageiro do off-roader britânico, com seu intérprete no banco de trás.
Como se sabe, a Rainha Elizabeth II tem o típico senso de humor ácido dos britânicos e também foi mecânica e motorista de caminhões do Exército Real durante a Segunda Guerra Mundial. Até hoje ela eventualmente pega as chaves de seus Land Rovers e dirige pelo seu reino e foi exatamente o que ela fez naquele dia de 1998.
Quem assumiu o volante do  Land Rover à direita do príncipe Abdullah não foi um dos motoristas Reais, mas sim a própria Rainha Elizabeth II, para desespero do árabe. Ela obviamente era ciente de que mulheres eram (e ainda são) proibidas de dirigir na Arábia Saudita, e isso nos leva a crer que foi uma provocação sutil e de muita classe.
Como boa anfitriã, a Rainha falava e gesticulava apresentando a propriedade enquanto conduzia o utilitário abrutalhado pelas estreitas estradas rurais da Escócia. O fato de ser conduzido por uma mulher em alta velocidade — e que ainda conversava enquanto dirigia —  deixou o príncipe Abdullah aterrorizado a ponto de implorar que a Rainha fosse mais devagar e se concentrasse na estrada.
Como se sabe, a Rainha Elizabeth II tem o típico senso de humor ácido dos britânicos e também foi mecânica e motorista de caminhões do Exército Real durante a Segunda Guerra Mundial. Até hoje ela eventualmente pega as chaves de seus Land Rovers e dirige pelo seu reino e foi exatamente o que ela fez naquele dia de 1998.
Infelizmente, nunca saberemos exatamente o que foi dito à Rainha, e muito menos se o off-road radical foi realmente uma provocação ao déspota machista. O que temos certeza é que deve ter sido hilariante ver o poderoso príncipe implorando a uma mulher que dirigisse mais devagar.

10 Women Honored for Outstanding Contributions to Science



Ten outstanding women were presented with the 11th China Female Scientist Awards in Beijing on January 16, 2015.

Wei Yu, vice president of China Association for Science and Technology and former vice minister of education (1993-2002), said the 10 winners had been selected from 183 candidates of 111 work units by 37 academicians.

Vice President of the All-China Women's Federation (ACWF) Song Xiuyan said more than 2,000 women scientists made up an indispensable sector of Chinese science and the award-winners were outstanding representatives of China's woman scientists.

Song, who also serves as the First Member of the Secretariat of the ACWF, expressed the hope that the awards would encourage and motivate women scientists to make greater achievements.

After the awards ceremony, the 10 award winners spoke to more than 100 senior female high school students, answered questions and encouraged them to study science and explore its beauty...

Para saber mais acesse: http://english.cas.cn/newsroom/news/201501/t20150120_135517.shtml

Medalhas de Honra L'Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência.

A 11ª edição reuniu perto de uma centena de convidados, no Pavilhão do Conhecimento, que apoiou a iniciativa. Doutora Maria Cavaco Silva e Professor Doutor Alexandre Quintanilha, Presidente do Júri Científico desde a primeira edição, estiveram entre os oradores desta gala, que contou ainda com as intervenções de Dra. Inês Caldeira, Country Manager da L'Oréal Portugal, da Embaixadora Ana Martinho, Presidente da Comissão Nacional da UNESCO, do Eng.º João Nuno Ferreira, membro do Conselho Directivo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e da Professora Ana Noronha, Diretora Executiva do Pavilhão do Conhecimento. As três cientistas distinguidas subiram igualmente ao palco para receber as suas "Medalha de Honra" e 20 mil euros de financiamento que as ajudarão a prosseguir investigações. A apresentação da cerimónia esteve a cargo de Fernanda Freitas, que se solidarizou com este programa de apoio às Mulheres na Ciência.

Acesse:  

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Batgirl

Bibliotecária: a super-heroína da informação!!!





Profissão bibliotecário







REFLEXÃO


APCIS - O QUE É


Acesse o link:   ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE DO RIO DE JANEIRO – APCIS/RJ

Em 1969, por iniciativa de Emília Machado Bustamante, na época bibliotecária da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, foi criado o Grupo de Bibliotecários Biomédicos do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de congregar os profissionais da informação que militavam na área da Ciências da Saúde no estado do Rio de Janeiro, propiciando a troca de experiências, a reciclagem de conhecimentos, o desenvolvimento e a manutenção de trabalhos cooperativos, o intercâmbio entre organismos de informação e instituições afins e a elaboração de projetos de informação e documentação na área de ciências da saúde, bem como promover cursos, seminários, eventos, etc. A partir dessa data, os bibliotecários que integravam o Grupo passaram a se reunir, mensalmente e ininterruptamente, na segunda quarta-feira de cada mês. São mais de trinta anos de trabalho desinteressado, onde o objetivo maior sempre foi a ajuda mútua em benefício dos usuários das bibliotecas.

O trabalho do grupo vinha desenvolvendo-se normalmente, mas, frequente, encontrava o obstáculo de não ter registro jurídico. Oficialmente, não existia. Em 1994, surgiu a ideia de transformar o grupo em associação. O assunto passou a ser amadurecido nas reuniões ordinárias e extraordinárias, sendo, finalmente, elaborado o estatuto e obtido o registro jurídico. Hoje, a Associação dos Profissionais de Informação e Documentação em Ciências da Saúde do Estado do Rio de Janeiro - APCIS/RJ - é uma realidade e seus membros continuam trabalhando com o mesmo afinco, apesar das dificuldades e obstáculos que sempre surgem quando se quer realizar algo onde o recurso principal é a boa vontade e cooperação.

O que faz a APCIS/RJ ? O esforço inicial concentrava-se na atualização dos profissionais bibliotecários, através da promoção de cursos de reciclagem e aperfeiçoamento. A troca de conhecimentos e o trabalho cooperativo, através da criação de instrumentos que facilitassem o acesso, a disponibilidade e uso da informação nas diversas especialidades do campos das ciências biomédicas, sempre foram características marcantes desse movimento associativo em busca do compartilhamento de recursos e da capacitação contínua de seus membros, face as diferentes realidades vividas no dia-a-dia e também, ao processo natural e contínuo de evolução das novas tecnologias.

EDUCAÇÃO CONTINUADA

A APCISRJ é o local de encontro e reflexão de todos aqueles que exercem uma função relacionada com a informação dentro da área de ciências da saúde. Essas atividades podem estar ligadas tanto ao processamento técnico quanto à gestão da informação. Desde a sua criação em 1969 até os dias de hoje ela vem atuando como o órgão de classe no qual os profissionais compartilham recursos, discutem problemas, trocam experiência. Com o advento das novas tecnologias de informação e comunicação, revolução apenas comparável à da invenção da imprensa, o papel desempenhado pela Associação na capacitação e atualização dos seus membros tornou-se de vital importância para os profissionais que atuam na área, considerando-se as exigências cada vez maiores do setor. Evolução é a palavra de ordem. Não há mais espaço para o profissional que não se mantém a par das novidades lançadas no mercado. As reuniões, palestras, eventos e cursos oferecidos pela Associação contribuem de forma definitiva para fortalecer essa atualização e garantir, consequentemente a qualidade do desempenho dos nossos afiliados.

 COMPARTILHAMENTO

Nas reuniões mensais promovidas pela APCISRJ, o profissional tem oportunidade de tomar conhecimento de práticas e procedimentos utilizados pelos colegas para a resolução de problemas comuns. Além disso, nas visitas itinerantes, o profissional tem a oportunidade de conhecer de forma mais ampla o acervo de outras instituições e consequentemente utilizar esse conhecimento quando se faz necessário. O compartilhamento de recursos é uma das vantagens do intercâmbio informal. Uma vez que a atuação da APCISRJ é em forma de Rede, o acesso aos acervos pode ser feito através dos links das bibliotecas. Embora a rede seja informal., existe além da consulta ao Acervo, a possibilidade do empréstimo entre bibliotecas , comutação bibliográfica e consulta local sem excesso de formalidade.

CARTILHA FIOCRUZ

ACESSE O LINK:


FOTOS DO ANO DE 2014

APCIS

OFICINAS DE OBRAS RARAS - PARCERIA  ICICT/COC  - FIOCRUZ       



EVENTO - ENCONTRO DAS BIBLIOTECAS VIRTUAIS EM SAÚDE - FIOCRUZ

TESE DEFENDIDA !!!!




Título: Gênero, Ciência & Tecnologia e Saúde: apontamentos sobre a  participação feminina na pesquisa na Fundação Oswaldo Cruz 

Resumo:Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, de caráter quantitativo, que teve por objetivo delinear a participação feminina no esforço de pesquisa realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), especialmente nos anos recentes. A fonte inicial para levantamento de dados foi a Diretoria de Recursos Humanos (Direh) da Fiocruz, com vistas a identificar o contingente de servidores e servidoras com titulação de doutorado. Até maio de 2012, havia na Fiocruz um total de 1.064 servidore(a)s com titulação de doutorado, sendo 654 (61,5%) mulheres e 410 (38,5%) homens. Consulta ao Portal Transparência (http://www.portaltransparencia.gov.br/), permitiu identificar o total de servidore(a)s que entraram por concurso público, e que no momento do estudo possuíam titulação de doutorado, identificou um total de 571 servidore(a)s, sendo 346 (60,6%) mulheres e 225 (39,4%) homens. A partir desse universo, o passo seguinte foi a busca dos respectivos currículos cadastrados na Plataforma Lattes, utilizando-se a ferramenta ScriptLattes (http://scriptlattes.sourceforge.net). As análises realizadas cobriram o período 1996-2013. Esse conjunto de currículos foi baixado em uma base de dados especialmente desenhada para recebê-los e, em seguida, o total de referências foram migradas e tratadas em um software de mineração de dados, o VantagePoint®, o que permitiu análises quantitativas da produção acadêmica e técnica, das orientações, do acesso às bolsas de produtividade e de prêmios. Em paralelo, uma segunda perspectiva de análise documental foi realizada com vistas a mapear a participação feminina em postos de tomada de decisão na Fiocruz. Os resultados apontam que ainda que a produção bibliográfica das mulheres em números absolutos seja maior que a dos homens, a média de artigos publicados pelos homens (19,2 artigos/homem) é 51,6% maior que a produção pelas mulheres (12,6 artigos/mulher). No grupo das produções técnicas, as mulheres apresentam produção superior a dos homens. Em relação às orientações, os homens assumem maior número orientações de doutorado que as mulheres. As mulheres superam os homens nas orientações Lato Sensu. No total de projetos de pesquisa, os homens apresentam uma produção superior (11,5%) às mulheres. No que diz respeito à bolsa de Produtividade do CNPq, os homens também predominam, ainda que a proporção de bolsistas mulheres cresça nas diferentes modalidades, mas diminui na medida em que cresce o nível hierárquico da bolsa. Os dados parecem ainda confirmar estudos prévios no que diz respeito à presença feminina na área pesquisa em Ciências Biológicas (38,41%), ainda que as Ciências da Saúde respondam também pela presença feminina de forma equivalente (31,94%). Os dados sugerem, no geral, segregação hierárquica (ou vertical), fenômeno conhecido na literatura como “teto de vidro”, caracteriza-se pela menor velocidade na ascensão da carreira pelas mulheres, em comparação com a progressão profissional masculina, o que resulta na sub-representação das mulheres nos postos de tomada de decisão e, consequentemente, limita o alcance de posições de maior prestígio na Instituição.