domingo, 29 de abril de 2012

Portfólio V

Texto apresentado em Março de 2012:


MEUS RASCUNHOS...


A participação feminina em carreiras na área de C&T brasileira nos últimos anos tem apresentado crescente, com mais força em certos campos com a Saúde, por outro lado, a proporção das mulheres em postos de maior prestígio, não reflete o tamanho da contribuição. Como em qualquer outra profissão, as mulheres ainda encontram inúmeros obstáculos como a dificuldade em conciliar as demandas da própria profissão e aquelas da profissão do companheiro, a sobrecarga devido ao acúmulo das tradicionais funções do lar e da profissão acadêmica, o reduzido número de mulheres em cargos de decisão (SOARES, 2001).

Os problemas da discriminação por sexo na atividade científica têm um significante número de antecedentes históricos, que sugerem a existência de barreiras no reconhecimento de seu trabalho e na ocupação de postos profissionais entre seus pares masculinos (MACIEL, 2004).

Nessa discussão, no cenário ibero-americano, destacam-se os estudos como os de Lourdes Fernándes Rius, Maria Carme Alemany, Eulalia Pérez Sedeño, Lilliam Alvarez Díaz, Maria Antonia García de León Álvarez.

Conforme a fala da ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire, a presença de mulheres no meio científico como “ativas produtoras do conhecimento” é recebida como uma questão social na sociedade contemporânea ocidental. O Brasil começa a despertar para a importância das mulheres ocuparem mais a esfera de poder, tradicionalmente dominada pela visão masculina. Embora as mulheres tenham contribuído para os avanços da ciência, há pouco reconhecimento do seu trabalho e muito a ser feito para alcançar a equidade gênero (BRASIL, 2011).

ALGUMAS MULHERES DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA


Por  João Batista do Nascimento  UFPA/ICEN/Matemática


INTRODUÇÃO


Quando má educação se torna o sustentáculo mais promissor das vertentes políticas, como no caso do Brasil, a escola vira uma panaceia e lócus concentrador até das piores discriminações. Porém, ao mesmo tempo essa recebe os que ainda socialmente pouco se inteiraram disso ou tocaram em tais fatores em condições de haver chances de mudança.


São chances de esperança quase vã, mas não existe outro meio em condições de mudar tal panorama e tudo que nasce ou deixa de nascer socialmente em função da escola ou ausência desta, retornar-lhe-á até de forma mais intensa, já que o vazio de escola produz sem receber nada.

Um dado que diria nem haver discriminação de gênero, de fato se fosse seria no sentido inverso, é o predomínio histórico das mulheres nas series inicias no Brasil. Mas à medida que vamos subindo na escala escolar avista-se, especialmente nas áreas de Exatas e Tecnológicas, quadros de espantosa ausência dessas. E o mais grave: alguns quadros que apresentam até certas reversões, como o numero global de matricula no ensino superior brasileiro já ser maior de mulheres, isso não se caracteriza por mudanças específicas na qualidade da escola, mas por outras razões conjunturais, portanto, sem qualquer garantia de que não se retorne ao ponto inicial ou até para situação muito pior.

No caso da Matemática, da presença feminina só se pode dizer que foi historicamente esporádica...

MAIS....