quarta-feira, 11 de março de 2015

FELIZ DIA DA MULHER

 




1. Marie Curie:

Marie Curie (Varsóvia, 7 de Novembro de 1867 — Passy, Sallanches, 4 de Julho de 1934) foi uma cientista polonesa que exerceu a sua atividade profissional na França. Foi a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com um Prêmio Nobel, de Física, em 1903 (dividido com seu marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade (que naquela altura era ainda um fenômeno pouco conhecido) e com o Nobel de Química de 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio .

2. Jane Goodall:

É uma primatóloga, etóloga e antropóloga britânica.
Estudou a vida social e familiar dos chimpanzés (Pan troglodytes) em Gombe, Tanzânia, ao longo de 40 anos. Os seus estudos contribuíram para o avanço dos conhecimentos sobre a aprendizagem social, o raciocínio e a cultura dos chimpanzés selvagens. É mensageira da paz das Nações Unidas, fundou o Jane Goodall Institute e é afiliada ao grupo defensor dos animais Humane Society of the United States.O seu trabalho é reconhecido e já foi homenageada em muitas ocasiões com honrarias acadêmicas diversas e prêmios científicos.

3.Annie Jump Cannon:

Astrônoma estadunidense, foi a primeira mulher a receber o grau de doutor honoris causa da University of Oxford. Graduou-se na universidade de Wellesley (1884) onde aprendeu espectrometria. Depois estudou ciência, ensinou física e, com a morte do pai, voltou a estudar astronomia, desta vez em Radcliffe, onde se tornou expert no campo da fotografia. Por esse motivo viajou pela Europa e participou dos primeiros experimentos de raios X nos Estados Unidos (1896). Foi assistente de Edward Pickering, diretor do Harvard College Observatory (1897-1911), onde foi curadora de fotografias. Foi responsável pela descoberta fotográfica de 5 novas e 300 outras estrelas. Tornou-se conhecida por desenvolver um sistema de classificação de estrelas por seu espectro e compilar uma bibliografia de 200.000 referências sobre estrelas. Com Edward Pickering publicaram o The Henry Draper Catalogue original, um total de 9 volumes (1918-1924), onde catalogou mais de 225.300 estrelas, classificadas por seu espectro estelar, que ainda hoje é aceito como um padrão internacional. Esse catálogo, mais tarde, foi expandido por Cannon e Margaret W. Mayall (1949). Seu trabalho prolongou-se por mais de quarenta anos, durante os quais as mulheres foram ganhando espaço como cientistas. Morreu em Cambridge, Massachusetts, e além do pioneiro doutorado honorário em Oxford, também foi a primeira mulher diretora da American Astronomical Society, e a primeira mulher doutora em astronomia pela universidade de Gronigen, Holanda (1921). Foi eleita uma das doze mulheres vivas mais prestigiadas do planeta (1923) e ganhou o prêmio Draper da Nacional Academy Sciences, USA (1931).

4. Shirley Ann Jackson:

Doutora Shirley Ann Jackson, a primeira mulher negra a obter um doutorado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts em Física Nuclear. Em 1995, ela foi indicada como presidente da Comissão Nuclear Regulatória e atualmente é Presidente do Instituto Politécnico Rensselaer. Ela é a presidente mais bem paga em faculdade privada dos EUA. Por que eles a pagam tanto? Aqui está uma citação do Instituto Politécnico Rensselaer: ‘Seus feitos falam por si mesmos. A presidente do Rensselaer, Shirley Ann Jackson, é uma líder extraordinária e levou o Instituto por uma longa década de transformação, com investimentos em estudantes, faculdades, pessoal, programas educacionais e melhorias no campus. Ela é uma visionária que possui liderança e habilidades organizacionais para conseguir que as coisas sejam feitas.’”

5.Hypátia

No longínquo ano de 355 (ou talvez 370, não existem certezas), nasceu na cidade de Alexandria a notável Hypatia. Filha de Téon, professor e último diretor da Biblioteca de Alexandria.
Hypatia acabou por exceder tudo e todos e tornar-se, na sua época, num dos nomes mais respeitados da matemática, astronomia e filosofia. Entre os seus feitos incluem-se o aperfeiçoamento do astrolábio – um instrumento que mil anos depois ajudaria os portugueses a conquistar o globo pelos mares –, assim como um conjunto de textos nos quais explica, com extraordinária simplicidade, algumas das grandes (e complexas) ideias científicas e filosóficas do classicismo helénico. Para esta mulher, o conhecimento devia ser acessível a todos.
Dotada de uma oratória capaz de provocar dor de cotovelo a Winston Churchill, tornou-se professora de muitos jovens oriundos de famílias abastadas.
Acusada em praça pública de ir contra os costumes morais daquilo que devia ser uma boa mulher temente a Deus, a cientista e filósofa foi igualmente acusada de ser uma bruxa, uma consequência infeliz de se ter profundos conhecimentos de astronomia e matemática numa época em que a ignorância grassava como se fosse a peste negra. Eis como acabou por tornar-se num alvo a abater pela turba dos fundamentalistas.
A tragédia é inevitável. Enquanto Hypatia circulava de carruagem pela cidade, uma milícia de fanáticos cristãos captura-a, arrastando-a pelo chão poeirento até uma das suas igrejas. No interior do santuário, a cientista é despida por mãos furiosas e cruelmente apedrejada até à morte. Insatisfeitos com a barbaridade, esfolam-na com lascas de vasos de cerâmica, arrancam-lhe os membros e lançam os seus pedaços a uma fogueira.

6. Irmã Mary Kenneth Keller:

A Irmã Mary Kenneth Keller foi a primeira mulher de nacionalidade norte-americana a ter um doutorado em Ciências da Computação, consentido em 1965 na Universidade de Wisconsin-Madison. A sua tese tinha como título “Inferência indutiva dos modelos gerados pelo computador”. Estudou também na Dartmouth College, trabalhando no centro de ciências de computação no Instituto - mesmo na época sendo reservado aos homens -, onde ajudou a desenvolver a linguagem BASIC. O Dartmouth College mudou as regras que baniam as mulheres do seu centro de computação, permitindo-lhes ajudar e desenvolver a linguagem BASIC. Antes disso apenas matemáticos e cientistas podiam escrever o custom software. O BASIC deixou o uso do computador acessível a uma faixa muito mais ampla da população. A Irmã Mary Keller queria fornecer o acesso à informática a qualquer um, não somente aos estudiosos de computador, e sonhava com um mundo no qual os computadores tornariam as pessoas mais inteligentes, ajudando-as também a pensar por si.

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