Agnodice (séc. IV a.C.) foi a mais antiga mulher da antiga Grécia a ser mencionada pelos gregos. Natural de Atenas, aonde havia proibição legal para mulheres estudarem medicina. De acordo com Gaio Julio, Agnodice disfarçou-se com roupas masculinas para assitir as aulas de Hierófilos, dedicando-se principalmente ao estudo da obstetrícia e da ginecologia.
Hipátia de Alexandria foi uma matemática e filósofa
neoplatônica, nascida aproximadamente em 355 e assassinada em 415. O fato de
Hipátia ser uma filósofa pagã (num meio predominantemente cristão) é tido como
um dos fatores que contribuíram para o seu assassinato. Porém, estudos mais
recentes, como o da historiadora Maria Dzielska, salientam que Hipátia foi
assassinada por razões políticas, no contexto da luta pelo poder em Alexandria.
Existem muitos registros de
mulheres que contriburiam para a proto-ciência da alquimia em Alexandria por
volta do primeiro ou segundo século a.C., onde a tradição gnóstica valoriza as
mulheres. A mais conhecida, Maria, a Judia, foi a inventora de equipamentos
para a química, como o banho-maria (de onde o nome Maria, em homenagem)
e um tipo de alambique ou aparelho de destilação simples.
A educação universitária era disponível para algumas mulheres na Idade
Média européia. A física Trotula
supostamente ocupou uma cadeira na Escola de Salerno no século XI, aonde
ministrou aulas a mulheres da nobreza italiana, um seleto grupo por vezes
referido como "as senhoras de Salerno". Inúmeros textos que se
referem à medicina feminina, em obstetrícia e ginecologia, entre outros
tópicos, também são a ela creditados.
Conventos medievais foram outro
ambiente de educação para mulheres, e algumas dessas comunidades ofereciam
oportunidades para que as mulheres contribuissem para a pesquisa acadêmica. Um
exemplo foi a alemã Hildegard de Bingen,
cujos inúmeros e prolificos escritos abrangiam os mais variados assuntos
científicos, como medicina, botânica e história natural.
Fonte: Wikipedia
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