A Sala Teológica, de meados do século XVI, recebeu as raridades que
os monges abrigavam há mais de 4 séculos. Seu teto é coberto por
afrescos que descrevem passagens da Bíblia, sobretudo o Livro dos
Provérbios.
Também na Sala Teológica a “roda da compilação”, encomendada pela
biblioteca em 1678 e usada para compilar textos: o escriba distribuía os
textos dos vários livros, manuscritos ou códices que lia ou copiava nas
prateleiras que giravam conforme sua necessidade: eram feitas de tal
modo que os papéis não escorregavam e com certeza poupavam muito
trabalho.
A sala Filosófica foi construída no final do século XVIII. O
espantoso tamanho da sala (comprimento 32m, largura 22m e altura 14 m) é
perfeito para o imenso afresco em seu teto, feito pelo pintor vienense
Anton Maulbertsch que em 1794 levou seis meses para pintá-lo, com o
auxílio de um único assistente.
O tema é “O Progresso Intelectual da Humanidade”: de um lado figuras
como Moisés, a Arca da Aliança, Adão, Eva, Caim e Abel, Noé, Salomão e
David. De outro, o desenvolvimento da civilização grega até Alexandre, O
Grande, pintado ao lado de seu mestre Aristóteles.
Também se vê cenas do Novo Testamento, como São Paulo pregando diante
do monumento a um deus desconhecido no Areópago de Atenas. A ciência é
retratada nas figuras de Esculápio, Pitágoras e Sócrates.
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