ACESSE: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/01/o-pequeno-grupo-das-mulheres-que-lideram-paises.html
A diplomata Kolinda Grabar-Kitarovic se tornou a primeira mulher
presidente da Croácia ao vencer as eleições do último domingo com uma
margem pequena de votos. Hoje, já não é tão surpreendente ver uma mulher
vencendo eleições presidenciais, mas apenas 10% dos governos mundiais
são chefiados por mulheres. Veja quais são estes governos no mapa e
conheça suas líderes:
1. Jamaica: Portia Simpson-Miller
A primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro na Jamaica foi eleita em 2006, mas ficou apenas um ano no cargo. Ela voltou ao poder nas eleições de 2011. Simpson-Miller cresceu em um gueto em Kingston. Ela apoia um rompimento com a monarquia britânica e acha que é chegada a hora de a Jamaica ter seu próprio presidente.
A primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro na Jamaica foi eleita em 2006, mas ficou apenas um ano no cargo. Ela voltou ao poder nas eleições de 2011. Simpson-Miller cresceu em um gueto em Kingston. Ela apoia um rompimento com a monarquia britânica e acha que é chegada a hora de a Jamaica ter seu próprio presidente.
2. Trinidad e Tobago: Kamla Persad-Bissessar
Após uma vitória expressiva nas urnas, Kamla Persad-Bissessar foi a primeira mulher a ser primeira-ministra de Trinidad e Tobago em 2010. Em 2011, a ex-procuradora geral denunciou um suposto plano para assassiná-la, bem como a outros membros de seu gabinete, depois que ela declarou estado de emergência no país para combater um aumento dos crimes violentos relacionados ao tráfico de drogas.
Após uma vitória expressiva nas urnas, Kamla Persad-Bissessar foi a primeira mulher a ser primeira-ministra de Trinidad e Tobago em 2010. Em 2011, a ex-procuradora geral denunciou um suposto plano para assassiná-la, bem como a outros membros de seu gabinete, depois que ela declarou estado de emergência no país para combater um aumento dos crimes violentos relacionados ao tráfico de drogas.
3. Brasil: Dilma Rousseff
Filha de um advogado e empreendedor búlgaro, Dilma Rousseff foi a primeira mulher eleita presidente do Brasil em 2010. Após uma disputa acirrada, ela conseguiu mais um mandato em 2014, em meio a críticas de setores da esquerda e da direita. Nos anos 1970, durante o regime militar no Brasil, Rousseff foi aprisionada por três anos e torturada. Ela fazia parte do grupo armado de extrema esquerda VAR-Palmares.
Filha de um advogado e empreendedor búlgaro, Dilma Rousseff foi a primeira mulher eleita presidente do Brasil em 2010. Após uma disputa acirrada, ela conseguiu mais um mandato em 2014, em meio a críticas de setores da esquerda e da direita. Nos anos 1970, durante o regime militar no Brasil, Rousseff foi aprisionada por três anos e torturada. Ela fazia parte do grupo armado de extrema esquerda VAR-Palmares.
4. Chile: Michelle Bachelet
Pediatra de formação, Michelle Bachelet foi reeleita presidente do Chile em 2013 com uma margem expressiva de votos. Seu primeiro mandato durou de 2006 a 2010. Entre governos, a política, que é agnóstica e tem três filhos, chefiou a ONU Mulheres, uma agência para a promoção da igualdade de gênero.
Pediatra de formação, Michelle Bachelet foi reeleita presidente do Chile em 2013 com uma margem expressiva de votos. Seu primeiro mandato durou de 2006 a 2010. Entre governos, a política, que é agnóstica e tem três filhos, chefiou a ONU Mulheres, uma agência para a promoção da igualdade de gênero.
5. Argentina: Cristina Fernandez de Kirchner
Cristina Kirchner, da coligação de esquerda Frente para a Vitória, é a primeira presidente eleita da Argentina. Antes dela, no entanto, Isabel Perón ocupou a presidência - de 1974 a 1976 - após a morte de seu marido, Juan Domingo Perón. Cristina também sucedeu seu marido, Nestor Kirchner, que cumpriu mandato presidencial de 2003 a 2007 e faleceu em 2010.
Cristina Kirchner, da coligação de esquerda Frente para a Vitória, é a primeira presidente eleita da Argentina. Antes dela, no entanto, Isabel Perón ocupou a presidência - de 1974 a 1976 - após a morte de seu marido, Juan Domingo Perón. Cristina também sucedeu seu marido, Nestor Kirchner, que cumpriu mandato presidencial de 2003 a 2007 e faleceu em 2010.
6. Libéria: Ellen Johnson Sirleaf
Em 2005, Sirleaf, de 76 anos, se tornou a primeira chefe de Estado eleita de um país africano, após o fim da guerra civil de 14 anos na Libéria. Em 2011, ela ganhou o prêmio Nobel da Paz e foi reeleita presidente. Nos anos 1980, Sirleaf foi presa por criticar o regime militar no país. Anos depois, em 1997, após ser derrotada nas eleições presidenciais por Charles Taylor, ela foi acusada de traição e exilada.
Em 2005, Sirleaf, de 76 anos, se tornou a primeira chefe de Estado eleita de um país africano, após o fim da guerra civil de 14 anos na Libéria. Em 2011, ela ganhou o prêmio Nobel da Paz e foi reeleita presidente. Nos anos 1980, Sirleaf foi presa por criticar o regime militar no país. Anos depois, em 1997, após ser derrotada nas eleições presidenciais por Charles Taylor, ela foi acusada de traição e exilada.
7. República Centro-Africana: Catherine Samba-Panza
Catherine Samba-Panza se tornou prefeita da capital da República Centro-Africana, Bangui, em 2013. Pouco depois, ela foi eleita presidente interina no país – a primeira mulher a ocupar o cargo. Já conhecida como executiva e advogada corporativa de sucesso, ela é considerada politicamente neutra e pediu o fim da violência sectária no país em seu discurso de vitória.
Catherine Samba-Panza se tornou prefeita da capital da República Centro-Africana, Bangui, em 2013. Pouco depois, ela foi eleita presidente interina no país – a primeira mulher a ocupar o cargo. Já conhecida como executiva e advogada corporativa de sucesso, ela é considerada politicamente neutra e pediu o fim da violência sectária no país em seu discurso de vitória.
8. Noruega: Erna Solberg
A líder do partido conservador Erna Solberg se tornou a segunda primeira-ministra da Noruega em 2013, liderando um governo de coalizão da minoria de direita. Metade do seu gabinete é formado por mulheres. O endurecimento da política de imigração durante seu mandato como ministra para Governo Local e Desenvolvimento Regional a rendeu o apelido de "Erna de ferro" na mídia norueguesa.
A líder do partido conservador Erna Solberg se tornou a segunda primeira-ministra da Noruega em 2013, liderando um governo de coalizão da minoria de direita. Metade do seu gabinete é formado por mulheres. O endurecimento da política de imigração durante seu mandato como ministra para Governo Local e Desenvolvimento Regional a rendeu o apelido de "Erna de ferro" na mídia norueguesa.
9. Escócia: Nicola Sturgeon
Nicola Sturgeon assumiu como primeira-ministra do governo escocês em novembro de 2014. Apesar de fazer parte do Reino Unido, o governo local tem autonomia em questões domésticas como saúde, educação e justiça. Sturgeon vai liderar o Partido Nacionalista Escocês nas eleições de 2016 e deve lutar por ainda mais poder para o governo escocês - e cobrar as promessas neste sentido feitas pelo governo britânico durante a campanha para o referendo sobre a independência da Escócia, em que os eleitores decidiram que a nação deveria permanecer como parte da Grã-Bretanha.
Nicola Sturgeon assumiu como primeira-ministra do governo escocês em novembro de 2014. Apesar de fazer parte do Reino Unido, o governo local tem autonomia em questões domésticas como saúde, educação e justiça. Sturgeon vai liderar o Partido Nacionalista Escocês nas eleições de 2016 e deve lutar por ainda mais poder para o governo escocês - e cobrar as promessas neste sentido feitas pelo governo britânico durante a campanha para o referendo sobre a independência da Escócia, em que os eleitores decidiram que a nação deveria permanecer como parte da Grã-Bretanha.
10. Dinamarca: Helle Thorning-Schmidt
Helle Thorning-Schmidt se tornou líder do partido Social Democrata dinamarquês em 2005 e a primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro, em 2011. Durante a campanha, seu guarda-roupa inspirou o apelido de "Gucci Helle" na mídia local. No memorial de Nelson Mandela, ela foi alvo de polêmica ao posar para uma "selfie" com o primeiro-ministro britânico David Cameron e o presidente americano Barack Obama.
Helle Thorning-Schmidt se tornou líder do partido Social Democrata dinamarquês em 2005 e a primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro, em 2011. Durante a campanha, seu guarda-roupa inspirou o apelido de "Gucci Helle" na mídia local. No memorial de Nelson Mandela, ela foi alvo de polêmica ao posar para uma "selfie" com o primeiro-ministro britânico David Cameron e o presidente americano Barack Obama.
11. Alemanha: Angela Merkel
Ex-pesquisadora científica, Angela Merkel se tornou a primeira mulher chanceler da Alemanha em 2005. A revista americana Forbes a elegeu como a mulher mais poderosa do mundo em 2014. Seu apelido, "Mutti" ("mamãe" em alemão), teria sido criado por oponentes de seu partido, o CDU, para tratá-la de forma condescendente. No entanto, a brincadeira se tornou uma poderosa arma em sua campanha.
Ex-pesquisadora científica, Angela Merkel se tornou a primeira mulher chanceler da Alemanha em 2005. A revista americana Forbes a elegeu como a mulher mais poderosa do mundo em 2014. Seu apelido, "Mutti" ("mamãe" em alemão), teria sido criado por oponentes de seu partido, o CDU, para tratá-la de forma condescendente. No entanto, a brincadeira se tornou uma poderosa arma em sua campanha.
12. Croácia: Kolinda Grabar-Kitarovic
Kolinda Grabar-Kitarovic venceu as eleições croatas no último domingo com uma pequena margem de votos. Ela é um membro conservador da União Democrática Croata, que pressionou pela independência do país da ex-Iugoslávia, em 1991. Grabar-Kitarovic, de 46 anos, foi ministra das Relações Exteriores e assistente do secretário-geral da Otan.
Kolinda Grabar-Kitarovic venceu as eleições croatas no último domingo com uma pequena margem de votos. Ela é um membro conservador da União Democrática Croata, que pressionou pela independência do país da ex-Iugoslávia, em 1991. Grabar-Kitarovic, de 46 anos, foi ministra das Relações Exteriores e assistente do secretário-geral da Otan.
13. Malta: Marie Louise Coleiro Preca
Marie Louise Coleiro Preca sucedeu George Abela e se tornou a nona presidente de Malta e a segunda mulher a ocupar o cargo. Ela tinha 55 anos quando assumiu a Presidência no ano passado, o que a torna a chefe de Estado mais jovem que o país já teve. Antes de ser eleita, ela foi ministra da Família e Solidariedade Social.
Marie Louise Coleiro Preca sucedeu George Abela e se tornou a nona presidente de Malta e a segunda mulher a ocupar o cargo. Ela tinha 55 anos quando assumiu a Presidência no ano passado, o que a torna a chefe de Estado mais jovem que o país já teve. Antes de ser eleita, ela foi ministra da Família e Solidariedade Social.
14. Polônia: Ewa Kopacz
A ex-pediatra e clínica geral Ewa Kopacz foi a única mulher a ser presidente do Parlamento polonês, antes de ser escolhida para suceder o premiê Donald Tusk, depois que este deixou o cargo para ser presidente do Conselho da União Europeia. Ela assumiu em setembro de 2014 e se tornou a segunda mulher a servir como primeira-ministra da Polônia.
A ex-pediatra e clínica geral Ewa Kopacz foi a única mulher a ser presidente do Parlamento polonês, antes de ser escolhida para suceder o premiê Donald Tusk, depois que este deixou o cargo para ser presidente do Conselho da União Europeia. Ela assumiu em setembro de 2014 e se tornou a segunda mulher a servir como primeira-ministra da Polônia.
15. Kosovo: Atifete Jahjaga
Ao ser eleita pelo Parlamento como primeira mulher presidente do Kosovo, Atifete Jahjaga se tornou também a primeira mulher chefe de Estado da região dos Bálcãs. Jahjaga, que foi vice-diretora da Polícia do Kosovo e tem 39 anos, também é a mais nova política eleita para o cargo. O Kosovo ainda não tem um assento na ONU, mas é reconhecido por 108 dos 193 estados-membros. O Brasil está entre os que ainda não reconhecem o país.
Ao ser eleita pelo Parlamento como primeira mulher presidente do Kosovo, Atifete Jahjaga se tornou também a primeira mulher chefe de Estado da região dos Bálcãs. Jahjaga, que foi vice-diretora da Polícia do Kosovo e tem 39 anos, também é a mais nova política eleita para o cargo. O Kosovo ainda não tem um assento na ONU, mas é reconhecido por 108 dos 193 estados-membros. O Brasil está entre os que ainda não reconhecem o país.
16. Lituânia: Dalia Grybauskaite
A primeira mulher presidente da Lituânia teve uma vitória expressiva nas urnas em 2009 e foi reeleita em 2014, quando se tornou também a primeira chefe de Estado lituana a ter um segundo mandato. Em sua extensa carreira política, ela foi Ministra das Relações Econômicas Internacionais, dos Negócios Estrangeiros e das Finanças, além de Comissária Europeia para Educação, Cultura, Multilinguismo e Juventude. Grybauskaite também é faixa preta de caratê.
A primeira mulher presidente da Lituânia teve uma vitória expressiva nas urnas em 2009 e foi reeleita em 2014, quando se tornou também a primeira chefe de Estado lituana a ter um segundo mandato. Em sua extensa carreira política, ela foi Ministra das Relações Econômicas Internacionais, dos Negócios Estrangeiros e das Finanças, além de Comissária Europeia para Educação, Cultura, Multilinguismo e Juventude. Grybauskaite também é faixa preta de caratê.
17. Letônia: Laimdota Straujuma
A coalizão de centro-direita de Laimdota Straujuma foi eleita para comandar o governo da Letônia em 2014, quando ela se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro no país. Straujuma é economista, foi ministra da Agricultura e, como presidente, prometeu continuar com as políticas de austeridade seu antecessor – uma tentativa de resgatar o país da falência após sua entrada na zona do euro.
A coalizão de centro-direita de Laimdota Straujuma foi eleita para comandar o governo da Letônia em 2014, quando ela se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro no país. Straujuma é economista, foi ministra da Agricultura e, como presidente, prometeu continuar com as políticas de austeridade seu antecessor – uma tentativa de resgatar o país da falência após sua entrada na zona do euro.
18. Bangladesh: Sheikh Hasina Wajed
Filha do fundador e primeiro presidente de Bangladesh, Sheikh Mijibur Rahman, a primeira-ministra Sheikh Hasina deu início a seu terceiro mandato em 2014. Após o assassinato do pai em um golpe de Estado em 1975, ela foi forçada ao exílio, mas venceu as eleições para o cargo em 1996. A política de 67 anos também sobreviveu a uma tentativa de assassinato.
Filha do fundador e primeiro presidente de Bangladesh, Sheikh Mijibur Rahman, a primeira-ministra Sheikh Hasina deu início a seu terceiro mandato em 2014. Após o assassinato do pai em um golpe de Estado em 1975, ela foi forçada ao exílio, mas venceu as eleições para o cargo em 1996. A política de 67 anos também sobreviveu a uma tentativa de assassinato.
19. Coreia do Sul: Park Geun-hye
Em 2013, Park Geun-hye tonrou-se a primeira mulher chefe de Estado na história moderna do nordeste da Ásia. Ela se tornou primeira-dama da Coreia do Sul aos 22 anos, substituindo sua mãe, que foi assassinada em 1974, morta por um tiro direcionado a seu pai, o então presidente Park Chung-hee. Cinco anos depois, ele também foi assassinado.
Em 2013, Park Geun-hye tonrou-se a primeira mulher chefe de Estado na história moderna do nordeste da Ásia. Ela se tornou primeira-dama da Coreia do Sul aos 22 anos, substituindo sua mãe, que foi assassinada em 1974, morta por um tiro direcionado a seu pai, o então presidente Park Chung-hee. Cinco anos depois, ele também foi assassinado.
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